A Ordem dos Médicos transmitiu as suas preocupações sobre as Unidades Locais de Saúde de cariz universitário (ULSU), à Comissão Técnica Independente que avalia as ULSU, numa audição que decorreu esta quinta-feira, dia 7 de novembro.
Carlos Cortes tem vindo a lembrar a complexidade das ULSU face a outras estruturas de saúde, sublinhando a importância de uma estratégia para captação de médicos com perfil diferenciado e de maior representatividade dos médicos da especialidade de Medicina Geral e Familiar nestas estruturas.
O Bastonário considera que os médicos de MGF “são uma parte essencial dos cuidados de saúde prestados”, e por isso é determinante “incluir a sua visão e experiência, para dar reposta a um dos objetivos centrais das ULS, a integração dos diferentes cuidados”, conclui.
A Comissão, liderada pelo ex-ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes, tem como principal objetivo avaliar o modelo atual de funcionamento das ULS e a relação destas estruturas com o ensino médico, a formação e as instituições de ensino superior e de investigação, assim como com as demais entidades envolvidas na prestação de cuidados de saúde.
O relatório final da Comissão, que irá incluir recomendações e diretrizes estratégicas para o modelo ULSU vai ser entregue até 31 de dezembro.